Você já parou para pensar sobre quais são os benefícios do INSS para quem tem tendinite? No artigo de hoje, falaremos um pouco mais sobre isso. Confira!
A verdade é que a tendinite é uma condição dolorosa e debilitante que pode limitar as atividades diárias e o trabalho. No entanto, o que a grande maioria das pessoas não sabe é que, caso sofra de tendinite, a depender do seu caso, pode se tornar elegível para receber benefícios do INSS.
Então, se você quer entender um pouco melhor a respeito desse assunto, é só continuar a sua leitura nos próximos parágrafos. Sem mais delongas, vamos ao que importa!
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O que é tendinite?
Em suma, a tendinite nada mais é que uma inflamação ou irritação de um tendão, que é a corda fibrosa que conecta o músculo ao osso. A tendinite pode afetar qualquer tendão do corpo, mas é mais comum nos ombros, cotovelos, punhos, joelhos, mãos e tornozelos. Ainda temos que informar que essa patologia faz parte do grupo de Lesões de Esforço Repetitivo, muito conhecido como LER.
A medicina ainda pode classificar como sendo um Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho (DORT), algo que tem muito contexto com o assunto de hoje. Essa é uma doença que costuma acometer os brasileiros com bastante frequência e, por isso, tem sido cada vez mais necessário falar a respeito dos benefícios do INSS para quem tem tendinite.
Afinal de contas, há ambientes trabalhistas que podem facilitar o desenvolvimento desse problema, algo que pode dar o direito a alguns benefícios. Entretanto, segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), muito além do esforço repetitivo, há várias outras sobrecargas que são nocivas para o empregado. O excesso de força para realizar algum serviço ou tarefa, com a postura inadequada, também pode sobrecarregar os tendões dos trabalhadores.
Quais atividades podem desenvolver tendinite?
A verdade é que não existe apenas uma única atividade capaz de fazer com que o indivíduo se torne propício a desenvolver a tendinite. Existe uma lista bem grande de atividades que são capazes de fazer com que um indivíduo sofra alguma lesão nos tendões. Isso quer dizer que existem diversas profissões que possuem um risco ainda maior de sofrer esse tipo de lesão, inclusive.
Além do mais, ainda devemos informar que não é apenas o exercício de algum esforço repetitivo que pode resultar em tendinite, mas sim funções que, de alguma forma, recarregue o membro do trabalhador. Agora, dentre algumas profissões que possuem maior probabilidade de desenvolver a tendinite, mencionamos os seguintes:
- Cozinheiros;
- Professores;
- Faxineiros;
- Digitadores;
- Pessoas que trabalham no computador etc.
Quais são os tipos de benefícios disponíveis para quem tem tendinite?
Existem vários tipos de benefícios disponíveis para pessoas com tendinite, mas alguns deles podem variar de acordo com o grau de incapacidade e do tempo de afastamento do trabalho. Mas dentre os benefícios do INSS para quem tem tendinite, podemos mencionar os seguintes:
Auxílio-doença
O auxílio-doença é um benefício pago pelo INSS aos trabalhadores que ficam incapacitados de forma temporária devido a doença ou acidente. Se você tiver tendinite e não puder trabalhar por mais de 15 dias consecutivos, poderá solicitar o auxílio-doença. Mas, para ter esse direito, é preciso ter ao menos 12 meses de contribuição à Previdência Social.
Se a tendinite for tão grave que você não consegue mais trabalhar, mesmo depois de receber tratamento médico, poderá solicitar a aposentadoria por invalidez. No entanto, ainda assim se faz necessário ter cumprido a carência, isto é, ter ao menos 12 meses de contribuição ao INSS.
Auxílio-acidente
Se por acaso sofreu algum acidente, que fez com que você tivesse uma redução parcial e permanente, saiba que o auxílio-acidente é um tipo de benefício indenizatório.
Cuidado com o requisito da carência
Na grande maioria dos casos, para ter direito aos benefícios do INSS para quem tem tendinite, é preciso cumprir a carência de 12 meses. Para quem não sabe, a “carência” se refere ao número mínimo de meses do qual o segurado precisa contribuir ao INSS. Mas, no caso da tendinite, devemos informar que se trata de uma doença ocupacional. Ou seja, o INSS acaba dispensando a necessidade de cumprir essa carência.
Entretanto, ainda pode acontecer de você já ter tendinite, mas a origem dessa doença não ter qualquer relação com o trabalho que desempenha. Se esse for o caso, tenha em mente que não se trata de uma doença ocupacional. Então, será preciso cumprir com a exigência de 12 meses de carência.
Tendinite é uma doença ocupacional?
Sim, tendinite pode ser considerada uma doença ocupacional, pois muitas vezes é causada por movimentos repetitivos ou esforço excessivo em atividades relacionadas ao trabalho, tais como:
- Digitação;
- Uso de ferramentas manuais;
- Levantamento de peso, entre outras.
Por isso, é essencial que as empresas adotem medidas de prevenção, como ergonomia no ambiente de trabalho e pausas para descanso, para evitar a ocorrência da tendinite entre seus funcionários.
Além disso, os trabalhadores devem ter acesso a informações sobre a doença e orientações sobre como evitar o seu desenvolvimento, bem como serem encorajados a buscar tratamento médico assim que os primeiros sintomas surgirem.
Como solicitar os benefícios do INSS para quem tem tendinite?
Para solicitar qualquer um dos benefícios mencionados acima, é necessário seguir os seguintes passos:
- Agendar uma perícia médica no INSS: você pode agendar uma perícia médica pelo site do INSS, pelo telefone 135 ou pelo aplicativo Meu INSS.
- Comparecer à perícia médica: na data agendada, você deve comparecer à agência do INSS mais próxima para realizar a perícia médica. Não esqueça de levar todos os documentos médicos que comprovem a sua condição, como laudos, exames e receitas.
- Aguardar a análise do benefício: após a perícia médica, o INSS irá analisar o seu pedido de benefício e decidir se você tem direito ao benefício solicitado.
Dicas para aumentar as chances de obter os benefícios do INSS para quem tem tendinite
Primeiro de tudo, tenha a certeza de ter em mãos todos os documentos médicos atualizados. Afinal de contas, são eles que comprovam a sua condição. Então, procure ter em mãos os laudos, exames e receitas médicas atualizados. Além disso, é fundamental seguir o tratamento médico, até mesmo para mostrar que você está se esforçando para se recuperar.
Por fim, mantenha contato com o INSS para obter informações sobre o andamento do seu pedido de benefício e esclarecer quaisquer dúvidas que possam surgir.
Nós trabalhamos defendendo o direito de pessoas que tem problemas com o INSS para conseguir a aposentadoria ou outros benefícios, e se você quiser ser acompanhado pela gente entre em contato conosco, através do formulário de contato ou do whatsapp que está na tela.
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Um abraço e até o próximo post.
Advogado e redator. Viciado em academia e cafeína. Pronto para defender o seu direito. Especialista em processos do consumidor.